Nós e a arte

 Técnica mista - A estação do ano que mais gosto.

Lápis de cera e guache

Estes trabalhos são o resultado das experiências realizadas com lápis de cera e guache:

Dom Quixote de La Mancha

Depois de ouvirmos o poema sinfónico com violoncelo intitulado Dom Quixote, composto por Richard Strauss (http://orelhudo.casadamusica.com/), descobrimos a obra de Miguel Cervantes. A visualização de um vídeo (https://www.youtube.com/watch?v=7w407SIsLDQ), as pesquisas efetuadas pela Ana Clara e pelo Luís, bem como as leituras proporcionadas pelo Raúl, deram-nos a saber que o Dom Quixote era um fidalgo que vivia em La Mancha e que gostava de ler. De tantos livros ler, sobre cavalaria, este personagem começou a convencer-se que também ele era um cavaleiro e que deveria servir o seu país, ou seja, combater injustiças, salvar donzelas e vencer vilões, gigantes e dragões. Acompanhado de seu fiel servidor, Sancho Pança, e montado no seu cavalo Rocinante partiu determinado a lutar contra o mal. Dom Quixote enfrentou perigos criados pela sua imaginação. Lutou contra moinhos de vento e ovelhas que se afiguravam como monstros imaginários. Dom Sancho elegeu ainda uma amada, Dulcinéia, imaginada por ele.
Através da dramatização (manipulação de marionetas) e do desenho (re)criamos peripécias desse cavaleiro e do seu fiel escudeiro Sancho Pança e imaginamos situações incríveis...

Arte, magia e conhecimento

Às terças-feiras na área das expressões privilegia-se o ensino da música. O professor Chéu traz-nos arte, magia e conhecimento. Com ele desenvolvemos a capacidade de nos expressarmos, realizamos associações entre saberes de outras áreas e construímos conhecimentos que nos permitem ver e interpretar o mundo de uma forma mais criativa. Aqui fica uma pequeníssima amostra do trabalho extraordinário que se tem desenvolvido:

Composição feita com movimento e cor

As pinturas inimitáveis de Pollock foram a nossa fonte de inspiração para realizarmos um trabalho sobre o outono. A obra foi executada num cartão que colocamos no chão da sala. Depois de prepararmos as tintas salpicamos o cartão com muitas cores. Aplicamos a técnica criada por Max Ernst e desenvolvida por Pollock, o dripping. A nossa obra foi-se formando à medida que as tintas se iam sobrepondo. O resultado foi surpreendente.

Composições feitas de cores, linhas e formas
Kandinsky foi um homem apaixonado pelo poder emocional da música e tentou criar a “pintura pura” que poderia provocar nos observadores um efeito semelhante. As notas musicais representavam para ele, simultaneamente, sensações e cores. Conseguia fazer corresponder a cada nota musical uma cor específica, permitindo-lhe traduzir pinturas em partituras e vice-versa.

As sensações experienciadas através da música levou-o a conceber e aperfeiçoar uma forma de arte que valorizava as cores, as linhas e as formas em detrimento da representação de objetos reconhecíveis. Pretendia que as suas obras exprimissem conceitos capazes de provocar emoções profundas.  

Também os artistas da SÉ1 quiseram mostrar a verdadeira essência de uma obra de arte ao criarem formas e linhas que nos permitem diversas interpretações a nível visual e emocional e que certamente provocam sentimentos interiores ao observador.